07/06/2011

34ª SBQ Florianópolis - SC

Boa tarde a todos os Blogueiros de plantão, depois de 3-4-5 ... dias ("semanas") sem aparecer por aqui, estamos de volta agora e temos mais uma grande novidade para passar a vcs, fruto do nosso trabalho em conjunto e nossas analises realizadas aqui no nosso LPEQI, apresentamos mais um trabalho na forma de painel na 34ª SBQ, que aconteceu na cidade maravilhosa de Florianópolis no estado de Santa catarina. Praias Lindissimas, pessoal super animado e cortez a população moradora da região, um dos grandes problemas que sofremos la foi com o frio!
Imaginem goianos que acostumados com o clima tropical do centro oeste do brasil, passando uma temporada no sul do pais em pleno outono... bom sofremos com temperaturas de 8ºC, imagine isso!...... Mais foi uma grande Experiencia, alem de no mais conhecermos muitas outras pessoal que trabalham na area de química de todo o país, isso tudo não tem preço.

Ahn e o frio?? perguntam vcs. rs com tudo isso foi a oportunidade perfeita para retirar aqueles dois MEGA casacos que temos no fundo do armario e usa-los muito bem, andando pela praia do santinho quaase sendo arrastados pelo vento. (ahnnn! foi OTIMO!).

Nessa Foto mostra o hotel onde foi o congresso, e a praia onde mais ficamos!

Bom pessoal como sempre estou disponibilizando o trabalho que nos levamos para o congresso no Link aqui abaixo. Deem uma lida e deixem suas opniões sobre o trabalho.

Link 1 Para Download. (breve)

11/04/2011

O ensino da Física e Química a alunos com Deficiência Visual

Ola Blogueiros de Plantão, hoje é segunda feira oito horas da matina (denovo) e estou aqui trazendo para vocês mais um texto que li, super interessante sobre o ensino de Fisica e Quimica a deficientes visuais em laboratorios, ele traz uma serie de itens aos quais devem ser modificados ao ensino a alunos DVs e tantos outros que necessitam de mudanças pequenas oui ainda nenhuma.

portanto muito interessante a nos! estou passando o link direto para vcs lerem o texto tambem, e nos comentarmos sobre ele, o que vocês acham disso? aguardo os comentarios de vocês!

01/04/2011

Elaboração de Tabela Periódica em Braille

Olá pessoal, Encontrei em nossas leituras um texto muito bom no site “Sobre a Deficiencia Visual" e quis compartilhar com vocês blogueiros, estou disponibilizando o artigo (Clique Aqui) com o objetivo de contribuir para os trabalhos de todos nós. O artigo mostra como construir uma tabela periódica em braile e muito mais coisas interessantes, gostei e espero que gostem! Postarei mais assim que pesquisar “algo” interessante! Aproveitem, leiam e postem se gostaram, também aguardo sugestões. Ate mais!

31/03/2011

A experiência da deficiência

Olá, Waleska! Tomando como ponto de partida, a sua narrativa, podemos refletir alguns pontos, discorrendo com o que, traz a escritora Rosita Edler Carvalho em seu livro intitulado ESCOLA INCLUSIVA: a reorganização do trabalho pedagógico. Um tópico discutido pela autora é a questão da diferença como experiência(pág.17) que diz: “Sob essa ótica, o conceito de diferença sai do terreno do essencialismo (a coisa em si mesma) para o terreno das vivências, ganhando uma dimensão pessoal, de cunho até fenomenológico, com interpretações pessoais decorrentes das relações estabelecidas entre os sujeitos e com o contexto social”. Nesse sentido, a autora destaca algo muito interessante: nem todos os grupos que têm a mesma deficiência, experimentam igualmente suas limitações, ou seja, dentro de um grupo de indivíduos que tem o mesmo tipo de deficiência, a experiência da deficiência de cada um, será diferente,assim como, em um grupo de indivíduos ditos “normais”, que também apresentará diferenças em relação às suas limitações e dificuldades. Assim, destaco alguns pontos de sua narrativa para que possamos refletir um pouco sobre o tema levantado. Quando você diz que percebeu que a diferença entre um “normal” e um aluno DV em relação à capacidade física era somente a visão e que não havia diferença quanto ao cognitivo, é preciso ficar claro, que especificamente no caso desta aluna, ela apresenta algumas limitações inerentes e que distintamente outros apresentarão as suas dificuldades e limitações próprias. Isto é importante para nós professores, para não generalizarmos e incorrer em equívocos. Mudando o enfoque, outra questão importante que você nos mostra, é com relação à indagação que a aluna DV faz, a respeito da visualização do átomo e à atribuição da dúvida à sua deficiência visual, pergunta feita também por um aluno dito “normal”. Parece-nos, que é uma questão de ensino aprendizagem precária, ou seja, não é a deficiência do aluno, mas a deficiência do ensino de química para o ensino médio. Fiquemos atentos! Por fim, gostaria de parabenizar a Waleska e sua equipe, pelo trabalho que estão desenvolvendo junto ao CEBRAV, e pedir a vocês que continuem contribuindo com os trabalhos do LPEQI narrando suas experiências, que são de suma importância, uma vez que abre caminhos para discussões e reflexões colaborando para a melhoria da prática docente.

25/03/2011

Novidades...

Olá blogueiros! Devido ao longo tempo sem nos comunicarmos, tenho muitas novidades para contar a vocês. A primeira é ótima: fizemos um folder (abaixo), para convidarmos os professores de química da rede estadual de ensino, que tem aluno DV, seja de baixa visão ou cegueira total, a participar do blog. Assim sendo, iremos até as escolas e levaremos os folders até eles. A segunda, também é ótima: fruto do trabalho e empenho de todos vocês, blogueiros de plantão, o LPEQI apresentará trabalho em forma de pôster no congresso SBQ, intitulado como: Ensino de Química no Contexto da Deficiência Visual: Considerações Sobre a Formação Inicial de Professores em Ambiente Virtual. Mas nada se compara com a última: Foram publicados na revista química nova (Qnesc) dois trabalhos do LPEQI: Aula de Química e Surdez: Sobre Interações Pedagógicas Mediadas pela Visão e Algo aqui não cheira bem... A Química do Mau Cheiro.Agora, contem-nos a suas novidades e o que vocês acharam dos trabalhos. Até mais...Segue anexo, todos os trabalhos.

Painel SBQ

Trabalhos Qnesc:

Algo Aqui Não Cheira Bem... A Química do Mal Cheiro

Aula de Química e Surdez: sobre Interações Pedagógicas Mediadas Pela Visão


Folder:




21/03/2011

Experiência: aulas de Química (apoio) para deficientes visuais.

Olá pessoal,

Eu sou a Waleska Arcanjo, professora de apoio da disciplina: Química no Centro de Apoio Pedagógico à Pessoa com Deficiência Visual (CEBRAV). Venho dividir com vocês uma das grandes experiências que tenho trabalhando com pessoas que tem deficiência visual (DV). Vou começar fazendo uma pergunta. Qual a diferença de se ensinar química para aluno dito “normal” e para o aluno com DV?

Uma das diferenças é o medo e a acomodação do professor. Eu já passei por isso, sempre vem aquela velha pergunta: “Como eu vou ministrar uma aula para um aluno DV, se eu nem sei Braille!” A nem! Vou ter que preparar uma aula diferente para ele.

O primeiro contato com um aluno DV foi fascinante, pois percebi que a diferença entre um “normal” e DV em relação a capacidade física é somente a visão. Hoje em dia existem alguns recursos didáticos para os alunos “normais” e DV, já discutidos aqui pelo o Lucas e a Maria. Já em relação a capacidade cognitiva, ambos os alunos são iguais e, além disso, o esforço do aluno DV em apreender é maior que muitos alunos ditos “normais”. Mas como eu cheguei a essa conclusão? Uma resposta é obvia, o contato direto com o DV e outra foi quando eu estava ministrando a primeira aula de apoio sobre teoria atômica, quando a minha aluna DV me fez uma pergunta: você já viu um átomo? Eu respondi que não, e ela me perguntou novamente: nem pelo microscópio? Respondi novamente que não, ninguém nunca viu um átomo, teoricamente se cria a estrutura para o átomo. Mas Waleska isso não é nenhuma novidade! ela não saber que nunca se viu um átomo, ela não enxerga. Para a minha surpresa, fazendo meu estágio observatório, assistindo uma aula de química na 3º série do Ensino Médio um aluno dito “normal” fez a mesma pergunta que a minha aluna DV tinha me feito. Isso me fez parar e pensar, será que a dificuldade está no aluno ou é a disciplina que exige grande capacidade de abstração do aluno?

Essa foi uma das primeiras experiências e lição que eu tive dando aula para aluno com DV. Outra coisa que eu apreendi com os alunos DV, e que eu vou levar para minha vida inteira, foi quando eles me falaram que quase todos os professores ignoram a presença deles dentro da sala de aula, não querem saber se eles apreenderam a matéria e se apreenderam corretamente, entre outros agravantes.

Eu apreendi muito com eles e eles comigo, eles me mostraram alguns erros que os professores cometem dentro e fora da sala de aula, coisas que eu não pretendo fazer dentro ou fora da sala de aula. Devemos sempre lembrar que a educação é para todos, todos tem direito a ela, independente a quem é que seja.

Postado por Waleska Arcanjo.