29/11/2010

Apresentação no 1º SELIQ - UFG



Bom Pessoal como prometido, vim postar agora algumas fotos do primeiro SELIQ (Seminario de Estafio de Licenciatura em Química) UFG, acabei tirando poucas fotos, porem novamente estamos divulgando o trabalho realizado por todos nos aqui no Blog.



















Foto da Alciony ao lado do poster, do trabalho sobre a mobilizaçao dos saberes docentes. Neste momento a prancheta aparecendo era da avaliadora.

















Blogeiros de Plantão, então essa foi mais uma apresentação de trabalho completo, em forma de Poster, quero novamente agradecer a participação de vocês, e continuem participando galera.
Vamos fazer a diferença

25/11/2010

Apresentação do nosso trabalho

Olá pessoal, bom dia.
Hoje dia 25 de novembro, eu(lucas) e a alciony vamos apresentar o trabalho "mobilização dos saberes docentes..."
Bom, apresentação de trabalho completo em painel, a apresentação será na Ufg campos samambaia em frete ao instituto de química.
O evento acontece o dia todo, nossa apresentação será as 15h.
Todos estão convidados a participar.

Depois posto algumas fotos do evento.
Te mais

08/11/2010

Um pouco sobre Inclusão Social X Inclusão Escolar, a partir do recorte da postagem de Ana Maria

Um pouco sobre Inclusão Social X Inclusão Escolar, a partir do recorte da postagem de Ana Maria
Em 27 de agosto de 2010 Ana Maria disse:
“Opinaria em dizer que em grandes evoluções como a inclusão social, porque não haveria de ter um curriculum de professores a leitura Braille, podemos ter libras porque não Braille, assim diminuiria um pouco das barreiras...”
É importante diferenciar inclusão social de inclusão escolar. Quando falamos em inclusão escolar ou educação inclusiva não nos remetemos ao condicionamento social em que a pessoa com necessidades educativas especiais terá que se adequar ao meio, mas muito mais, que o meio se estruture para recebê-lo acolhendo-o em um espaço organizado física e pedagogicamente, assegurando que o seu direito à educação seja garantido.
De fato, a educação inclusiva corrobora a inclusão social, ou seja, a inclusão social abarca a inserção de vários grupos sociais à sociedade.Um destes grupos são os deficientes.
Contudo, a inclusão social, no sentido amplo da palavra social, está mais preocupada com a inserção deste grupo ao meio físico, limitando-se a oferta de acesso ou de entrada destes à sociedade, não levando em conta o aspecto qualitativo desta inserção, isto é, uma inclusão de qualidade está alicerçada no acolhimento adequado, a atitude de inserir fisicamente, por exemplo, uma criança com necessidades educacionais especiais no espaço escolar sem o devido preparo para recebê-la não garante o fim da segregação, e muito menos sua inclusão. Não é o remanejamento de um grupo de crianças de um convívio social para outro que garantirá a inclusão seja educacional ou social.
Segue em anexo um artigo intitulado: A educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI, autor: Dra. Pilar Arnaiz Sánchez, que trata também da inclusão social.
O artigo está dividido em 5 partes, segue os links.

25/10/2010

Reflexão sobre preparo de professores, a partir do recorte da postagem de Paulo

EM 23 DE AGOSTO DE 2010 06:40, Paulo disse:
[... Não tenho anseio não quanto ao ensino de química para deficientes visuais, a gente que tem que aprender a ensinar em Braille o ensino de química com isso eles vão aprender e a gente aprender muito mais com eles...]
Com relação a esse recorte:
Paulo, gostaria de te parabenizar quanto a sua postura, enquanto professor, de não apresentar anseio quanto ao ensino de química para deficientes visuais, pois demonstra que sua prática docente abre possibilidade de novas relações entre alunos com necessidades educacionais especiais e docentes,no sentido de descortinar a visão de que o professor não é preparado para ensinar na diversidade. Segundo esta observação o autor Mittler,2003 p.184, nos revela:
“a maioria dos professores já têm muito do conhecimento e das habilidades que eles precisam para ensinar de forma inclusiva. O que lhes falta é confiança em sua própria competência”.
Assim, a expectativa é que o docente reconheça sua competência adotando uma postura que conduza a ação docente para a ampliação de novas possibilidades educacionais ao contrário de enfatizar as dificuldades perante a educação inclusiva. Nesse sentido Baptista,Claudio Roberto (et al,2006, p.133) diz:
“Muitas vezes, as dificuldades apresentadas pelas crianças produzem nos professores a sensação de eles não estarem preparados para trabalhar com a presença dessas crianças na sala de aula, ou a sensação de os problemas familiares serem tão intensos que não dá para ensinar certas crianças. Neste território no qual as dificuldades nos paralisam, essas dificuldades têm servido para isso mesmo: paralisar. E fica parecendo que somente seria possível movimento, crescimento, desenvolvimento, mudança, criação, se houvesse as ilusórias condições ideais. Conhecemos que aquilo que acontece não deveria acontecer. Esse pensamento é ideológico, o que ocorre não é acidental, o fracasso é engendrado no cotidiano”.
Nesse sentido, a ampliação da escolarização para todos, ou seja, incluir os alunos com necessidades educacionais especiais às escolas regulares tem implicações que vão além dos processos metodológicos, relacionando-se com a maneira de pensar e agir do docente, despertando questionamentos sobre nossas ações.
As ações educacionais inclusivas exigem mudanças não só na estrutura da escola, mas principalmente a necessidade de mudar concepções enraizadas quanto ao ensino aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais. Nesse contexto, destaco Dalva E. Gonçalves Rosa, Vanilton Camilo de Souza (et al ,2002,p. 76) que dizem:
“Trabalhar com crianças especiais não requer uma especialização para reduzir ou pôr termo às suas deficiências, mas o aprimoramento do professor no ensino e na aprendizagem para que ele seja capaz de identificar as dificuldades de seus alunos, visando a eliminar as barreiras próprias de suas relações na escola”.
Esta citação nos diz muito, pois levanta a questão da formação do professor e sua prática docente diante da diversidade em sala de aula, o que não exige do professor nada além do que lhe é próprio, do que é inerente à profissão de ser professor.
Assim, chamo a atenção de outros professores para refletirem e se questionarem a respeito não somente de suas competências, mas também sobre seu próprio pensamento em relação a sua postura frente a essa nova realidade. Será que ensinar crianças com necessidades educativas especiais em escolas inclusivas é realmente algo tão difícil de acontecer com sucesso? Ou será que a categoria docente ainda não percebeu que sua área de atuação é naturalmente um “mundo” heterogêneo? Daí a resistência e dificuldade em reconhecer e aceitar a educação inclusiva? O quero dizer é que nas salas de aula, desde que ela existe, existe também a inclusão, uma vez que as pessoas que estão nestas salas são pessoas de distintas raças/religião/gênero etc. então o que justifica “negar” reconhecer e incluir essas crianças, que como todas as outras também apresentam singularidades e especificidades de aprendizagem?
São esses questionamentos que devemos fazer e a partir deles refletir sobre nossos temores versus nossas capacidades, potencial e preparo para trabalhar com essas crianças.
Assim sendo, reitero a você, Paulo, meus parabéns.

16/10/2010

Bom dia!!!!

Pedimos desculpas aos blogueiros pelas postagens que desapareceram misteriosamente comprometendo as discussões, mas daremos continuidade às discussões que se iniciaram alguns dias atrás.

Os pontos mais abordados em nossas discussões foram:
  • Despreparo do professor;
  • A falta de técnicas para ensinar os deficientes visuais;
  • A falta de recursos nas Instituições;
A princípio, devemos entender melhor a deficiência visual. O deficiente não a porta, pois ele não vai deixar de ser deficiente na hora que quiser. Então, é consenso na comunidade científica não utilizar mais o termo portador de deficiência. A deficiência visual pode ser classificada como Deficiência visual Congênita e Deficiência visual Adquirida. A Deficiência visual Congênita é adquirida na vida intra-uterina e a Deficiência visual Congênita, por sua vez, é adquirida após o nascimento e ao longo da vida.
O deficiente visual não é apenas aquela pessoa que não enxerga totalmente, mas é também aquele que tem baixa visão e necessite de alguns recursos adaptados tais como lupa ou letras maiores.

Retomando algumas postagens, acredito que o maior anseio dos professores já em exercício e dos professores em formação, é como ensinar a química aos deficientes visuais, já que a maioria das instituições não oferece recursos adequados para que o professor exerça sua prática de ensino. Como disse a Cláudia, Lalu e o Thiago, o professor deveria conhecer as necessidades específicas dos diferentes grupos sociais presentes na sala de aula. Mas a responsabilidade não é apenas das Instituições, mas do interesse dos docentes em se preparar para o hoje, uma vez que a inclusão é realidade dada, já que esta deve atender a realidade de cada um que compõe a sala de aula. O processo da Educação Inclusiva, como o Carlos apresentou, deve atender todas as pessoas, independente de sua identidade cultural e/ou tipo de deficiência sensorial, motora e cognitiva.

Alguns relatos foram feitos pelos professores aqui em nossas discussões e pudemos observar o interesse de seus alunos com deficiência visual ao aprender à química quando esta é trabalhada de forma adequada e que atenda, individualmente, a necessidade de cada um. Quando a pessoa possui uma deficiência, ela aguça outros sentidos que podem facilitar de alguma forma o entendimento químico.

Ai vai uma dica sobre alguns instrumentos da ação mediada que podem colaborar para o ensino de química para DVs, segundo a comunidade científica e alguns blogueiros:
  • Livros didáticos em Braille;
  • Livros áudio;
  • Vídeos;
  • Para algumas pessoas que possuem visão parcial, é necessário cores mais fortes e material com tamanho diferenciado;
  • Promover a ambientalização do aluno no laboratório para que ele conheça através do tato os diversos materiais e vidrarias comuns do laboratório;
  • Para que o aluno entenda distribuição eletrônica e, conseqüentemente, encontre o elemento químico, podem ser desenvolvidas réguas de resina em cristal: uma régua com distribuição de Linus Pauling de forma linear que facilite a localização dos subníveis e camada de valência. Em seguida, uma régua acoplada à outra, uma Tabela Periódica em Braille para que o aluno encontre o símbolo do elemento químico;
  • Para que o aluno entenda as estruturas tridimensionais ou em alto relevo é necessário que tenham tamanhos diferenciados e texturas variadas;
  • Para identificação de algum material, legendas em Braille para que o aluno possa saber os nomes das estruturas;
  • Ao ensinar pilhas (utilizando o limão como um meio alternativo), o deficiente visual saberá que a lâmpada acendeu pelo tato, pois esta quando acende, é aquecida;

E ai ? O que vocês acharam?? Gostaram das dicas?? Consideram a retrospectiva adequada?

04/10/2010

Boa tarde pessoal,

Sou Lucas Dias aluno bolsista proliceN Do LPEQI (Laboratório de Pesquisas em Educação Química e Inclusão), sob a coordenação da professora Anna Maria Canavarro Benite. Esse blog faz parte do MEU projeto de monografia JUNTO COM A Maria Alciony ...... bolsista do programa bolsa permanência.

Venho agradecer a todos pela participação, também dizer nossas narrativas e troca de experiência já virARAM um trabalho COMPLETO A SER APRESENTADO no IV Congresso Brasileiro de Educação Especial CBEE e no Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão da UFG -coNpeex 2010, isso significa que nossa pesquisa esta sendo aceita PELA comunidade cientifica. neste espaço virtual ESTAMOS produzindo conhecimento cientifico, contribuindo para A reflexão sobre a educação inclusiva no Brasil, e todos nos fazemos parte disso! Por isso parabéns...

Vamos continuar assim, obrigado a todos!

Segue em anexo o trabalho aceito pelo CBEE. Após a leitura do mesmo, escreva sua opinião.

Link: MOBILIZAÇÃO DE SABERES DOCENTES NO CONTEXTO DO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA DEFICIENTES VISUAIS